Por púlpitos mais humanos

O tempo vai passando e a vida vai seguindo. Já estou de volta na universidade e preciso me concentrar em fazer as leituras e concluir os trabalhos propostos. Já estou com um volume grande de textos pra ler, de trabalhos encaminhados. A coordenação do curso não me liberou fazer 9 matérias, estou matriculado apenas em 7. Talvez seja melhor assim. Tenho uma matéria na segunda-feira de manhã e a dificuldades de acordar bem e de me arrumar pra ir pra aula é imensa. Não consigo me estabelecer. O sofrimento é diário e o exercício para conseguir ir até a universidade e encontrar coragem pra seguir é enorme. Me concentrar no meu curso é o que me resta, mesmo não sabendo se gosto dele e se é isso o que eu quero. Ainda me sinto ligado à pessoa que me traiu, mesmo os vínculos já tendo sido rompidos por completo. Não consigo elaborar a separação e o afastamento. Todos os dias eu me pego pensando nessa pessoa, me pego sentindo sua falta, me percebo desejando um contato e uma reaproximação. Eu preciso me concentrar em entender que esse relacionamento só me fez e me faz mal e preciso superar um sentimento que ainda é muito forte em mim. A pessoa que me traiu me rejeitou e não me quer por perto, mesmo assim ela continua bem atuante e presente nos nossos espaços em comum. É injusto que eu me afaste dos espaços por causa dela, mas ela não pretende recuar e me respeitar. Não sei como vou lidar com a presença dela ainda, é uma situação difícil pra mim. Tenho medo de ter outros surtos ao me encontrar com ela, afinal essa pessoa é o gatilho de toda a minha esquizofrenia, mas se as coisas continuarem assim e essa pessoa não for sensível e educada comigo, serei forçado e me encontrar com ela em breve. Eu queria conseguir me encontrar com a pessoa e saber perdoar, saber seguir a minha vida e não ligar para o que essa pessoa faz ou deixa de fazer, mas ainda existe muita mágoa e muita ferida aberta dentro de mim. A situação não está resolvida ainda. Talvez tudo seria mais fácil se a pessoa que me traiu reconhecesse que errou comigo e viesse me pedir perdão. Mesmo que não voltemos a ser sequer amigos, mesmo que não nos relacionemos nunca mais, sinto que preciso desse reconhecimento do erro por parte da pessoa para conseguir seguir. Não acho que eu sou o mais correto e santo em toda a história, mas muito do que eu fiz pra essa pessoa eu fiz por causa do meu surto, da minha neurose e isso foi consequência da doença mental que adiquiri por não saber lidar com a traição que sofri e todo o contexto. Eu fui obsessivo, fui neurótico, fui controlador e possessivo, mas não fui por maldade ou por desvio de caráter, diferente da pessoa que me traiu, que me traiu por maldade e falta de compromisso na relação, bem como todas as manipulações que essa pessoa teve com nossos amigos em comum para se manter nos espaços. Eu to precisando lidar e digerir muita informação de uma só vez e já estou cansado dessa caminhada. Meu desejo é por um fim a tudo isso de uma vez por todas. Estou cansado de estar na mesma e de não seguir. Me recuso a ser um depressivo pelos resto dos meus dias. Prefiro por um fim a todo esse sofrimento de uma vez por todas. Sei que a pessoa que me traiu não tem nenhum interesse em diálogo e em reconhecer seus erros, ela simplesmente se recusa a fazer isso ou acha isso desnecessário, sinceramente acho que o maior desejo dessa pessoa é que eu siga a minha vida e ela a dela, cada um no seu canto à sua maneira, sem mais termos contato, mas isso vai ser impossível de acontecer se estivermos nos mesmos espaços, por isso eu acho que ainda é necessário um confronto, é necessário colocar os “pingos nos i’s”. Sinto que ainda há muito a se dizer e se resolver. Eu não vou me diminuir ou sair dos espaços por causa dessa pessoa. Eu não traí ninguém, não sou eu o errado na história, então não tenho que pagar por isso. O pior de tudo é que eu ainda espero a reconciliação. Ainda espero o reatar dos vínculos, ainda me vejo ligado a essa pessoa, ainda vejo que teremos alguma coisa no futuro, mesmo que uma simples amizade. Essa esperança de reconciliação é destrutiva pra mim, é difícil de lidar com ela. Essa esperança me coloca em uma posição de esperar algo que não vai acontecer. Essa história toda tem atrapalhado os meus relacionamentos hoje. Eu só fico girando em torno disso e não consigo avançar, não consigo me estabelecer em novos relacionamentos. Eu só espero que o tempo ajude a curar as feridas e que eu aprenda a seguir apesar de tudo.

Cada post que eu escrevo é composto com muito tempo e com muita crise do “devo ou não” publicar. Já fui questionado sobre as motivações que me levam a escrever no blog, sobre o conteúdo dele, de fato manter um blog não é algo simples. É mais do que simplesmente escrever o que dá na telha e publicar. Cada post é lido e relido por mim muitas vezes antes de chegar a sua publicação de fato e mesmo depois de publicado eu ainda leio e releio para ver se é isso mesmo que eu escrevi, se estou de acordo em que esteja publicado o que lá está. Li e reli minhas postagens algumas vezes e de fato não sei se hoje eu escreveria tudo o que eu escrevi do jeito que escrevi, mas assumo a importância de tudo o que foi publicado da maneira com que foi publicado e por isso não me arrependo. Ainda me dói muito ter que sofrer em silêncio e ter que medir as palavras pra falar das minhas dores. Não posso expor ninguém, não posso falar do que de fato aconteceu, preciso ser subjetivo, preciso ser indireto, preciso pisar em ovos e sinceramente acho que isso afeta a minha recuperação. Isso me incomoda muito ainda. Eu queria ter o direito de chorar livremente minhas dores, queria poder expor a pessoa que me traiu e toda a sua manipulação, queria poder falar dos meus conflitos e das minhas contradições sem ter que me preocupar com como as pessoas vão lidar com isso tudo. Algumas pessoas tem demonstrado carinho a mim e me escrito, na tentativa de me consolar e de me animar, mas por causa da subjetividade de toda a história é difícil de ser efetivamente consolado. O que me surpreende nisso tudo é que as pessoas para quem eu realmente contei toda a história e que eu abri toda a situação foram as pessoas que  me rejeitaram e me abandonaram. Foram as pessoas que me deram as costas e não quiseram mais falar comigo. Graças a Deus tenho encontrado cuidado e acolhimento na igreja que estou frequentando, além de alguns amigos/mentores que, ainda que distantes (por não estarem em Curitiba), sabendo de toda a verdade, aceitaram o desafio de me acompanhar na minha jornada em busca de reconstrução. Eu que sempre fui rodeado de pessoas, que sempre tive muita gente em contato e sempre estava acompanhado por alguém, agora enfrento momentos de profunda solidão, sem ter pra onde correr. Meu terapeuta tem sido um verdadeiro missionário e pastor ao ministrar sobre a minha vida em cada sessão de terapia!! Mesmo ele sendo super profissional e ético comigo, posso dizer que cada encontro com ele é um verdadeiro refrigério e bálsamo do Senhor na minha vida. Meu terapeuta tem sido, sem sombra de dúvida, um dos meus maiores pastores nesse tempo.

Muita gente acha que eu estou fazendo drama ou exagerando no que eu estou vivendo. Infelizmente doença mental ainda é um tabu muito grande na sociedade. Estudantes universitários, alguns até da área da saúde, julgam que o que eu vivo é puro exagero. Conviver com esse preconceito, vindo de pessoas tão próximas e chegadas, é difícil e atrapalha muito no processo!!! Pessoas que eu esperava receber suporte e apoio, mas que não compreendem e não são empáticas com o que vivo!! Aprender a conviver com essa dificuldade também faz parte do processo!!! Nem sempre seremos compreendidos. Eu que sempre falei e ensinei sobre cuidado pastoral, sobre cuidar dos que não são cuidados, sobre ser e existir na vida do outro, agora enfrento uma profunda solidão, enfrento e lido com a dor de ser rejeitado!!! A depressão sempre me ataca muito forte quando penso em toda a rejeição que vivi!!! Quando eu penso em tudo o que aconteceu e em como eu não tinha estrutura pra lidar com a rejeição de tanta gente que eu tanto amei!!!

Tenho dedicado os meus dias a refletir sobre o lugar do doente mental na comunidade cristã!! Em tempos de ditadura da felicidade, onde “a alegria do Senhor é a nossa força”, ser depressivo e apresentar um quadro cuja possibilidade de diagnóstico é a esquizofrenia não é nada fácil!!! Enfrentar a multidão de conselhos prontos sobre o que eu devo fazer e como devo agir, ou melhor, reagir diante do que eu vivo tem sido uma agenda comum na minha vida. Muitos dizem que eu não deveria ter tornado meu diagnóstico público e que eu não deveria ter escrito tanto sobre as minhas dores e sobre tudo o que tenho vivido, mas aceitei esse desafio e isso envolve o ônus e o bônus.

Para refletir um pouco sobre esse tema, quero convidar você a ler comigo um trecho que se encontra no livro de Marcos, capítulo 2, versículos de 13 a 17:
Jesus saiu outra vez para beira-mar. Uma grande multidão aproximou-se, e ele começou a ensiná-los.
Passando por ali, viu Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria, e disse-lhe: "Siga-me". Levi levantou-se e o seguiu.
Durante uma refeição na casa de Levi, muitos publicanos e "pecadores" estavam comendo com Jesus e seus discípulos, pois havia muitos que o seguiam.
Quando os mestres da lei que eram fariseus o viram comendo com "pecadores" e publicanos, perguntaram aos discípulos de Jesus: "Por que ele come com publicanos e ‘pecadores’? "
Ouvindo isso, Jesus lhes disse: "Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim para chamar justos, mas pecadores".
Marcos 2: 13-17
A história que se apresenta nsse trecho que acabamos de ler também é contada no livro de Mateus no capítulo 9 do versículo 9 ao versículo 13, inclusive o trecho que vem antes e depois dessa perícope* também sãos os mesmos, o que nos ajuda na hora de interpretar o texto.
* Perícope: diminutivo de período. Refere-se ao trecho do texto lido.

Esse texto é um texto classico da igreja, sempre utilizado para criar um discurso de superioridade. As  pessoas usam esse texto pra afirmar que nós, como igreja, precisamos ser “o lugar para os doentes”, colocando os doentes como terceira pessoa, isto é, os outros pobres pecadores que não são tão bons quanto “nós” da igreja!! Hoje eu quero porpor uma nova lógica de interpretação desse texto.

A história inicia com Jesus saindo beira-mar e uma multidão indo a seu encontro. O texto diz que Jesus começou a ensinar a multidão sem fazer qualquer distinção de raça, gênero ou qualquer outro tipo de adjetivo. A história é muito didática e sua interpretação não é difícil. De tudo o que vamos estudar nessa história, quero que você preste atenção no texto que eu coloquei em negrito e sobre os impactos que essa afirmação traz pros nossos dias!! Jesus afirma que os que tem saúde não precisam de médico, mas sim os doentes.

Vivemos hoje em um tempo onde as pessoas são super-heróis da fé cristã. Todos muito crentes, muito firmes nas promessas de Jesus, vivendo o melhor do que o testemunho cristão tem a oferecer. As pessoas estão todas muito bem e ela vão na igreja para compartilhar com as outras pessoas sobre como elas estão bem! O que as pessoas não percebem nesse processo todo é como esse discurso feliz e saltitante é na verdade mentiroso e opressor na vida das pessoas que não são super-heróis da fé e que são humanas de carne e osso, cheias de complexidades, subjetividades e contradições. Na verdade todas essas pessoas que só ficam contando bênção estão rodeadas de dificuldades, dilemas, crises e angústias, mas vestem a máscara de firme e forte pra cumprir o papel social que lhe é “exigido” por uma instituição que zela por sua manutenção acima de tudo!

Esse texto nos ensina que TODOS NÓS SOMOS DOENTES e que todos nós carecemos do médico!! A redenção de Cristo existe para quem é carente! Cristo em nós a esperança da glória. A esperança de que um dia toda a nossa humanidade carente vai encontrar a plenitude n'Ele que é perfeito, mas que até lá, continua caminhando sendo humana, limitada, necessitada, ou seja, que continua carente. O ministério da reconciliação do qual nós fomos chamados para exercer (II Coríntios cap: 4-6) não envolve nos encontrarmos com Cristo para assumirmos uma posição de herói que vence tudo e que só tem bênção pra contar. Cristo vem para nos conectar com o mais profundo da nossa humanidade e isso significa que continuaremos a ser humanos cheios de contradições, cheios de complexidade e de subjetividade.

Grande parte do problema da estrutura eclesiológica hoje não ser uma estrutura que acolhe e que recebe o doente com amor e graça está no púlpito. Temos púlpitos perfeitos demais, descolados da realidade das pessoas, descolado da vida prática que é cheia de imperfeições. Nas pregações de hoje em dia encontramos pessoas que deram certo, exemplos de sucesso, testemunhos de vitória, o desfecho é sempre o mesmo e a projeção é sempre igual. Onde estão os testemunhos dos que deram errado? Onde estão as pessoas que estão passando pelo vale e que não encontraram a tão desejada vitória? Onde estão os que não tem bênção pra contar?

Eu estou depressivo e não sei por quanto tempo vou continuar assim. Hoje foi mais um dia muito difícil no processo, eu fiquei na cama, chorando e sem conseguir levantar para atender as demandas do dia!!! Passei o dia na cama orando e pedindo a Deus que a depressão fosse embora e que eu conseguisse ter força para vencer os desafios do dia, mas nenhum milagre aconteceu. Passei o dia na cama sem fazer absolutamente nada e agora eu me culpo por não ter conseguido fazer nada durante o dia e isso só piora todo o processo. Preciso aprender a entender que tudo bem não ter dias bons no processo. Essa depressão só piora o meu estado, não aguento mais andar assim!!

Quando será que os exemplos dos púlpitos serão exemplos que encontrem a humanidade que estou vivendo?? Os testemunhos de vitória e de que deu tudo certo me fazem sentir que eu não sou adequado. Onde estão os testemunhos das pessoas que ainda tem dificuldade com a depressão? Onde estão as pessoas que não superaram feridas e que ainda precisam de ajuda para lidar com demandas de realidade? Nosso púlpito precisa ser espaço de conforto, espaço de reconhecimento de que somos todos doentes! Fica difícil participar de uma reunião semanal sabendo que toda a semana vou ser confrontado com o fato de que eu não estou bem como “deveria estar” e que eu não dei certo como os testemunhos e relatos que ouço. Graças a Deus na comunidade que tenho participado o “púlpito” (não tem efetivamente um púlpito, mas simbolicamente púlpito representa o lugar de fala) é lugar de contradição, é lugar de dor, é lugar de reconhecimento de humanidade e de aceitação do outro e de si na complexidade e subjetividade que se carrega enquanto indivíduo.

Enquanto os púlpitos forem lugares de pessoas perfeitas, nossas igrejas não serão educadas a lidar com a humanidade e formaremos uma comunidade de pessoas aprisionadas em máscaras de bênção e glória que escondem suas dores e dificuldades. O hospital vai ficar cheio de doentes que querem esconder a doença para poder manter o status.

Tenho percebido que não tenho escrito tão bem quanto escrevia no início da crise… Meus texto estão mais cansativos e não trazem a profundidade que desejo elaborar. Não tenho conseguido traduzir em palavras o que quero expressar e isso é muito frustrante em todo o processo!!! Não sei se porque agora tenho menos tempo, devido à faculdade, ou se simplesmente porque é um momento de não escrever tão bem, mas não estou satisfeito!! Acho que a depressão também conta muito para o processo!! Estar na crise é muito destruidor e desgastante e não me sobra muito vigor para escrever!! Mesmo assim persevero para tentar esboçar algumas linhas… Espero que você, querida amiga e querido amigo, compreenda com graça esse meu momento!!! Espero que isso passe logo e que eu possa voltar a escrever como escrevia antes. Que a inspiração e o prazer pela escrita retomem e que eu possa sentir que consegui expressar tudo o que desejo em cada post que escrevo!!! Até lá, perseverarei tentando!!!

Comentários

  1. Bob querido, mesmo de longe te acompanho, tentando entender a profundidade da sua dor. Como já te contei, conheço o mal da depressão na minha família, meus irmãos, os que sofrem desse mal, não expressam os sentimentos deles. Seus escritos me permitem entendê-los um pouco mais.
    Concordo muito com o q vc fala sobre a felicidade obrigatória, defendida nos púlpitos e rodas de conversa dos crentes. Meus manos passam por vários julgamentos, "falta de fé" é a mais comum das "condenações".

    A única coisa q posso fazer por ti é orar e reforçar minhas palavras ao dizer-te que creio que dias melhores chegarão. Bj

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    1. Querida Debora. Obrigado por me acompanhar de longe e por manter sempre o contato comigo!!! Isso é muito importante pra mim... Me sinto acolhido quando sou lido por você!!! Obrigado, de verdade!!! Espero que as coisas melhorem pra todos nós...

      Mesmo sendo muito difícil, quero me esforçar pra crer também que dias melhores chegarão... bjo

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  2. Bob, de certa forma, que bom que você não escreveu, desta vez, tãão bem como vc escrevia antes! Isto é prova de tua linda humanidade! Disseste coisas profundas de maneira simples! Melhor do que os taaantos avatares universitários que escrevem de maneira "profunda" para disfarçar a superficialidade de seus valores, tão ancorados na vaidade do paradigma do status.
    Obrigada pela escrita "simples"! É que hoje eu estou cansada, o que me deixou com pouca disposição mental para absorver idéias complexas.
    Me senti contigo!
    ....e não se obrigue a ser um avatar da escrita, meu amigo!!!
    Abraços, com carinho!

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    1. Querida Talitha, obrigado por me ler com tanto carinho e atenção!!!! Tem sido um processo difícil todo esse que tenho passado, mas aos poucos eu espero que as coisas se ajustem...

      Obrigado por entender e acolher a minha humanidade, minha simplicidade e sobretudo a minha dor! Isso é muito importante pra mim!!! De verdade!!!

      Abraço!

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  3. Respostas
    1. Poxa, André, muito obrigado, de verdade!!! É importante demais pra mim receber esse apoio!! Tamo Junto!!

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  4. Oi Bob, não nos conhecemos. Entrei por aqui algumas vezes, li alguns textos... quero que você saiba que vejo um potencial enorme em você.
    A doença mental é um rótulo, e você é um ser humano além disso. Espero que você melhore, que se sinta bem. Obrigada por compartilhar sua trajetória, tenho certeza que você está contribuindo para desmitificar um pouco a questão de saúde mental. Um abraço.

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    1. Olá, Andressa, obrigado por escrever pra mim!!! Fico feliz em saber que você tem me lido e me acompanhado!! Obrigado, de verdade... De fato, é difícil encontrar e mapear toda essa dimensão nova que é a doença mental... Obrigado por acreditar no meu potencial e por me ler. Quero que se sinta a vontade pra me escrever quando quiser!!! Seguimos juntos!!!

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